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Almada vem do árabe "al ma'adan" que significa a "mina", dado que aquando da ocupação árabe existia nesse local um jazigo de ouro.
Um documento de 1170 refere-se a esse local como "Almadana", e mais tarde, no século XIII "Almadã", sendo que a nasalação desaparece em finais do século seguinte.
Como curiosidade, Frei Francisco de Santa Maria, escreve no século XVIII, na sua obra "Anno historico" que uma moura de Almada de nome Fátima se apaixona pelo guerreiro português Gonçalo Hermiges, convertendo-se ao cristianismo e mudando o seu nome para Oureana. Diz a lenda que o seu nome terá dado origem às cidades de Fátima e de Ourém.
Por fim, o nome Cacilhas (no concelho de Almada) terá origem no facto que frequentemente os lisboetas atravessavam o Tejo para ir passear por Almada. No local de desembarque havia burros à espera dos passageiros para os conduzir no passeio.
A preparação do burro para um novo serviço era gritada pelo burriqueiro ao seu ajudante com a frase "dá cá cilhas" (tira de couro ou de pano com que se prende a sela sobre o lombo de uma cavalgadura). Com o tempo esta frase passou a designar o local Cacilhas.
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A curiosa origem das palavras e expressões utilizadas no nosso dia a dia.
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Caparica
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Caparica, antiga freguesia de Alamada, foi agregada à Trafaria em 2013, para formar uma nova freguesia, a União das Freguesias de Caparica e Trafaria.
A palavra Caparica deriva do latim "cappar", "cappari" ou "capparis", proveniente do grego "kapparis" que significa alcaparra.
Neste local existiam muitas alcaparras (Capparis spinosa), pequeno arbusto cujo botão da sua flor é um ingrediente da cozinha mediterrânea.
Outra hipótese, é a palavra caparica derivar do fenício "aqaberik", tendo evoluído para "qaberik" e depois para "qaperik", que significa "ponta macia", numa alusão ao facto de a margem sul da foz do Tejo ser constituída por uma ponta de areias ou lodos, e não por rochas.
Sobre a origem do topónimo "Caparica" existem duas lendas, ambas provenientes de Capa-Rica.
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Caparica, antiga freguesia de Alamada, foi agregada à Trafaria em 2013, para formar uma nova freguesia, a União das Freguesias de Caparica e Trafaria.
A palavra Caparica deriva do latim "cappar", "cappari" ou "capparis", proveniente do grego "kapparis" que significa alcaparra.
Neste local existiam muitas alcaparras (Capparis spinosa), pequeno arbusto cujo botão da sua flor é um ingrediente da cozinha mediterrânea.
Outra hipótese, é a palavra caparica derivar do fenício "aqaberik", tendo evoluído para "qaberik" e depois para "qaperik", que significa "ponta macia", numa alusão ao facto de a margem sul da foz do Tejo ser constituída por uma ponta de areias ou lodos, e não por rochas.
Sobre a origem do topónimo "Caparica" existem duas lendas, ambas provenientes de Capa-Rica.
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segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Roleta
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A roleta tive origem em França no final do século XVIII. A palavra tem portanto origem francesa, "roulette", que significa "pequena roda".
Inicialmente, como a maioria dos jogos de sorte, estava ligada ao esoterismo, com o passar dos tempos tornou-se num jogo elegante e cheio de glamour.
Algumas teorias afirmam que a roleta foi importada pelos monges dominicano da China. Seja com for, encontramos as primeiras referência à roleta em Inglaterra por volta de 1720. Pensa-se que vindas de França.
Esse jogo era apelidado de "Roly-poly", e foi proibido em 1739 pelas leis que proibiam os jogos de sorte em Inglaterra.
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Para contornar a lei, apareceu um jogo parecido com o Roly-poly, o Even Odd, que por sua vez também foi proibido em 1745.
Por volta do ano 1875, aparece a roleta tal como a conhecemos hoje em dia.
Nessa altura, a roleta tinha um duplo zero, mas em 1886, os irmão franceses François e Louis Blanc introduziram a roleta com um único zero nos casino de Hamburgo na Alemanha.
Rapidamente a roleta com um único zero teve um enorme sucesso, dado que a vantagem da "casa" era menor. Quando a Alemanha proíbe os jogos a dinheiro, os irmãos Blanc vieram instalar-se em França, abrindo o casino de Monte Carlo.
Imigrantes franceses introduziram a roleta de duplo zero nos Estados Unidos, em Nova Orleans, no final do século XIX, onde ainda continua sendo chamada de roleta americana.
Como curiosidade, o total dos números da roleta (de 1 a 36) soma 666, o numero da "Besta".
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A roleta tive origem em França no final do século XVIII. A palavra tem portanto origem francesa, "roulette", que significa "pequena roda".
Inicialmente, como a maioria dos jogos de sorte, estava ligada ao esoterismo, com o passar dos tempos tornou-se num jogo elegante e cheio de glamour.
Algumas teorias afirmam que a roleta foi importada pelos monges dominicano da China. Seja com for, encontramos as primeiras referência à roleta em Inglaterra por volta de 1720. Pensa-se que vindas de França.
Esse jogo era apelidado de "Roly-poly", e foi proibido em 1739 pelas leis que proibiam os jogos de sorte em Inglaterra.
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Para contornar a lei, apareceu um jogo parecido com o Roly-poly, o Even Odd, que por sua vez também foi proibido em 1745.
Por volta do ano 1875, aparece a roleta tal como a conhecemos hoje em dia.
Nessa altura, a roleta tinha um duplo zero, mas em 1886, os irmão franceses François e Louis Blanc introduziram a roleta com um único zero nos casino de Hamburgo na Alemanha.
Rapidamente a roleta com um único zero teve um enorme sucesso, dado que a vantagem da "casa" era menor. Quando a Alemanha proíbe os jogos a dinheiro, os irmãos Blanc vieram instalar-se em França, abrindo o casino de Monte Carlo.
Imigrantes franceses introduziram a roleta de duplo zero nos Estados Unidos, em Nova Orleans, no final do século XIX, onde ainda continua sendo chamada de roleta americana.
Como curiosidade, o total dos números da roleta (de 1 a 36) soma 666, o numero da "Besta".
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Crupiê
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O crupiê é um empregado de um casino cuja principal função é animar jogos de mesa como a roleta, o Black Jack ou o poker.
A palavra crupiê tem origem francesa, "croupier", que em 1225 significava "sedentário, aquele que fica sentado". A "croupe" em francês significa "traseiro".
Mais tarde, em 1657, apareceu para designar o cavaleiro que sem sentava atrás do que conduzia o cavalo, quando montado por duas pessoas, era então o cavaleiro que estava sentado na croupe (garupa) do cavalo.
Em 1690, esta ideia de "pessoa sentada atrás de outra" era atribuída à pessoa que, em certo jogos, se encontrava atrás de um outro jogador.
Por fim, em 1797 passou a designar a pessoa que dirige os jogos num a sala de jogos, como num casino.
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O crupiê é um empregado de um casino cuja principal função é animar jogos de mesa como a roleta, o Black Jack ou o poker.
A palavra crupiê tem origem francesa, "croupier", que em 1225 significava "sedentário, aquele que fica sentado". A "croupe" em francês significa "traseiro".
Mais tarde, em 1657, apareceu para designar o cavaleiro que sem sentava atrás do que conduzia o cavalo, quando montado por duas pessoas, era então o cavaleiro que estava sentado na croupe (garupa) do cavalo.
Em 1690, esta ideia de "pessoa sentada atrás de outra" era atribuída à pessoa que, em certo jogos, se encontrava atrás de um outro jogador.
Por fim, em 1797 passou a designar a pessoa que dirige os jogos num a sala de jogos, como num casino.
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segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Taberna
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Uma taberna é um local comercial onde as pessoas vão para beber bebidas alcoólicas e onde também pode ser servido algum tipo de refeição.
Taberna vem do latim "taberna" que quer dizer barraca, barracão ou mais exactamente casa de tábuas, como eram habitualmente construídas.
Reunir-se numa taberna para beber uma cerveja ou outra bebida alcoólica é uma tradição de longa data, tendo sido iniciada no mínimo pelos sumérios (3500 anos a.C.).
Na Suméria, o taberneiro era tradicionalmente uma mulher, mas em outros lugares e épocas as mulheres foram excluídas das tabernas.
Em Portugal, a par dos cafés e casas de pasto, as tabernas sobreviveram até aos anos 1980.
Existiram também as bodegas, palavra com origem no espanhol, que significa porão, loja ou depósito onde se vende vinho a retalho, eram uma espécie de tabernas mas com um aspecto muito mais sujo e mal frequentadas.
Hoje em dia, emprega-se a palavra bodega para referir qualquer objecto sem valor, insignificante, reles ou ainda para exprimir um descontentamento ou irritação.
Em meados do século passado, as grandes quintas do Ribatejo precisavam de muitas mãos para trabalhar a terra, os contratos eram feitos aos domingos à tarde, na praça principal das vilas, os chamado "mercado dos homens" sempre junto a uma taberna (também havia separadamente o "mercado das mulheres".
O capataz escolhia os homens necessários para o trabalho de campo dessa semana, e como não havia qualquer contrato escrito, oferecia um copo de vinho a cada um, anunciando a voz alta ao taberneiro "pago um copo de vinho a esses homens que para a semana vêm trabalhar comigo". Desta forma todos os presentes na taberna ouviam e este acto funcionava como um contrato oral perante as testemunhas.
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Uma taberna é um local comercial onde as pessoas vão para beber bebidas alcoólicas e onde também pode ser servido algum tipo de refeição.
Taberna vem do latim "taberna" que quer dizer barraca, barracão ou mais exactamente casa de tábuas, como eram habitualmente construídas.
Reunir-se numa taberna para beber uma cerveja ou outra bebida alcoólica é uma tradição de longa data, tendo sido iniciada no mínimo pelos sumérios (3500 anos a.C.).
Na Suméria, o taberneiro era tradicionalmente uma mulher, mas em outros lugares e épocas as mulheres foram excluídas das tabernas.
Em Portugal, a par dos cafés e casas de pasto, as tabernas sobreviveram até aos anos 1980.
Existiram também as bodegas, palavra com origem no espanhol, que significa porão, loja ou depósito onde se vende vinho a retalho, eram uma espécie de tabernas mas com um aspecto muito mais sujo e mal frequentadas.
Hoje em dia, emprega-se a palavra bodega para referir qualquer objecto sem valor, insignificante, reles ou ainda para exprimir um descontentamento ou irritação.
Em meados do século passado, as grandes quintas do Ribatejo precisavam de muitas mãos para trabalhar a terra, os contratos eram feitos aos domingos à tarde, na praça principal das vilas, os chamado "mercado dos homens" sempre junto a uma taberna (também havia separadamente o "mercado das mulheres".
O capataz escolhia os homens necessários para o trabalho de campo dessa semana, e como não havia qualquer contrato escrito, oferecia um copo de vinho a cada um, anunciando a voz alta ao taberneiro "pago um copo de vinho a esses homens que para a semana vêm trabalhar comigo". Desta forma todos os presentes na taberna ouviam e este acto funcionava como um contrato oral perante as testemunhas.
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