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O ostracismo é a exclusão de um cargo público ou político, em sentido figurado, é um acto ou efeito de repelir, de afastamento ou repulsa.
A palavra vem do latim "ostracismus", que por sua vez veio do grego "ostrakhismós" que é uma palavra que deriva de "ostrakon" sendo um termo genérico que nomeava uma série de objectos duros e inflexíveis, tanto no sentido de concha, como de casco (de tartaruga) ou de caco (de cerâmica).
Mais tarde, essa mesma origem deu lugar a "óstreon" (ostra) e "ostéon" (osso).
Como podemos constatar, ostracismo não deriva da palavra ostra.
No século V a.C., na Grécia, existia uma votação periódica para banir um cidadão supostamente perigoso para as instituições democráticas. Os votantes escreviam o nomes desses cidadãos num pequeno fragmento de cerâmica, os chamados "ostrakon". Daí deriva a palavra ostracismo.
O cidadão condenado deveria partir para o exílio durante dez anos. Este método terá sido introduzido por Clístenes (565-490 a.C.) e durante os primeiros vinte anos da sua aplicação não foi necessário banir ninguém com excepção de Aristides que após ter sido decretado o seu exílio foi logo amnistiado.
Ao completar de prática de ostracismo em Atenas, apenas dez cidadãos tinham sofrido a punição.
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