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O ostracismo é a exclusão de um cargo público ou político, em sentido figurado, é um acto ou efeito de repelir, de afastamento ou repulsa.
A palavra vem do latim "ostracismus", que por sua vez veio do grego "ostrakhismós" que é uma palavra que deriva de "ostrakon" sendo um termo genérico que nomeava uma série de objectos duros e inflexíveis, tanto no sentido de concha, como de casco (de tartaruga) ou de caco (de cerâmica).
Mais tarde, essa mesma origem deu lugar a "óstreon" (ostra) e "ostéon" (osso).
Como podemos constatar, ostracismo não deriva da palavra ostra.
No século V a.C., na Grécia, existia uma votação periódica para banir um cidadão supostamente perigoso para as instituições democráticas. Os votantes escreviam o nomes desses cidadãos num pequeno fragmento de cerâmica, os chamados "ostrakon". Daí deriva a palavra ostracismo.
O cidadão condenado deveria partir para o exílio durante dez anos. Este método terá sido introduzido por Clístenes (565-490 a.C.) e durante os primeiros vinte anos da sua aplicação não foi necessário banir ninguém com excepção de Aristides que após ter sido decretado o seu exílio foi logo amnistiado.
Ao completar de prática de ostracismo em Atenas, apenas dez cidadãos tinham sofrido a punição.
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A curiosa origem das palavras e expressões utilizadas no nosso dia a dia.
quinta-feira, 14 de março de 2013
terça-feira, 12 de março de 2013
Conclave
O palavra conclave tem origem no latim "cum" (com) "clave" (chave) e é utilizada para definir o local onde os cardiais se reúnem em clausura para eleger um novo Papa.
Esta palavra foi usada pela primeira vez pelo Papa Gregório X, em 1274, e este ritual tem-se mantido inalterado desde então.
Reunidos em Viterbo para a eleição de um novo Papa, os 18 cardiais eleitores da altura não conseguem por-se de acordo quanto à escolha do Futuro Papa. Após 2 anos e 9 meses, os fiéis afim de acelerar a escolha decidiram trancar as portas do palácio e fornecer-lhes apenas pão e água até que houvesse uma decisão. Rapidamente, nestas condições, um novo Papa foi eleito.
O Papa eleito, Gregório X, estabeleceu então regras muito rígidas a partir dessa época para as futuras eleições para evitar novas demoras.
Actualmente, os conclaves realizam-se na Capela Sistina do Vaticano, mas nem sempre ocorreram nesse local, aliás, esse só foi decretado como sede exclusiva dos conclaves em 1996, pela Constituição Apostólica de João Paulo II.
Os vários conclaves tiveram locais bastantes variados:
- Roma, 34 vezes, além das inúmeras que se supõem e não estão devidamente confirmadas.
- Vaticano, 51 vezes, dos quais 24 na Capela Sistina.
- Perugia, 5 vezes.
- Viterbo, 5 vezes.
- Avignon (França), 5 vezes.
- Nápoles, 2 vezes,
- E 1 vez em: Siena, Terracina, Velletri, Verona, Ferrara, Pisa, Constance (Alemanha), Anagni, Arezzo, Lyon (França) e Veneza.
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