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Na época romana, não existia um local específico para as refeições, a não ser durante as festas dos mais ricos em que os escravos "montavam" uma mesa, no sentido literal da palavra, composta por uns pés e um tampo, e no fim "levantam" a mesa dessa sala utilizada para esse fim.
As refeições era então um momento de partilha de prazeres e um veículo de agregação social.
O "analecto" era o escravo encarregado de levantar a mesa na Grécia e Roma antigas.
Durante a Idade Média, a diferença entre a mesa dos ricos e dos pobres estava mais na quantidade de comida do que na sua variedade. Comiam à mão e o único instrumento usado era uma faca para cortar, espetar e levar à boca.
Comia-se onde mais convinha e a mesa era improvisada, no caso de haver convidados, era improvisada uma mesa constituída por uma armação em xis coberta de tábuas, com um pano em que rodelas de pão serviam de pratos.
No século XVIII, surgiram as salas de jantar nas residências das pessoas de classe alta e burgesa. Nestas, as mesas surgem no centro da sala com cadeiras à volta. A sala de jantar é então um marco importante na vida familiar, mas também para o convívio social.
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